sexta-feira, 27 de março de 2015

Uma poesia

Era uma beleza rara
Daquelas pouco vistas,
Daquelas que um homem
Pode esperançar ver
Uma vez ou outra
Como um belo cometa
Que, após visto,
Será contemplado
Por gerações que ainda não sentiram

Era uma beleza rara
Daquelas que perduram
Que ficam na memória
Tu não esquece fácil
Sonha e acorda
Acorda e sonha
De olhos abertos ou fechados
Tão marcada na mente
Quanto os sulcos pela lua ostentados

Era uma beleza rara
Que esquentava o peito
Enquanto o caos reinava no estômago
O riso não se controlava
E queria apenas se mostrar,
Feliz
Por tê-la, bela, ao lado

A beleza, rara,
Um dia foi
E levou consigo todas as outras
Quando olhamos
Muito tempo
Para o Sol
Nada mais brilha
E o brilho mais lindo
Bonito
Quente
Foi.

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